A crise de ansiedade é uma condição que nos bombardeia de sentimentos desconfortáveis. Tristeza, angústia e medo são as principais sensações. Suposições não racionais também são comuns. É como se o cérebro produzisse fake news.
A última afirmação confirma que a ansiedade afeta o cérebro. Mas antes de explicar como, vamos entender mais um pouco sobre o assunto?
Ansiedade – o que é?
A ansiedade é uma resposta do nosso corpo ante uma situação de estresse. Essa resposta é natural e bastante útil em algumas circunstâncias.
Porém, a doença começa a ganhar contornos quando esse estado emocional se torna desproporcional à situação e o período entre eles diminui.
Quando os sinais começam a atrapalhar a rotina e impedem a pessoa de realizar tarefas básicas, indica que a ansiedade exige tratamento.
A condição afeta o cérebro de forma que a amígdala cerebral produz uma reação exagerada, causando um desequilíbrio de serotonina e a liberação desmoderada de adrenalina, responsável por desencadear sintomas físicos, como:
- Suor frio;
- Mãos trêmulas;
- Visão turva;
- Pensamentos embaralhados.
Tratamentos e profilaxia
Existem três tipos de tratamentos para a ansiedade. Dentre eles, um médico profissional indicará o melhor de acordo com particularidades do paciente.
O primeiro tratamento é feito à base de medicamentos prescritos como ansiolíticos e antidepressivos. Outra possibilidade é a realização de psicoterapia, com psicólogos ou psiquiatras. Já o terceiro método é a junção dos outros tratamentos: medicamentos + consultas psicoterápicas.
A profilaxia para ansiedade é o cuidado diário com o cérebro. Parece estranho dizer, já que normalmente sentimos que o cérebro é quem cuida de nós. Mas não!
A atenção com o cérebro pode ser dado através de cuidados diários, como:
- Manter uma dieta balanceada: a falta de nutrientes necessários envolvidos na formação de hormônios, como serotonina, propiciam a desregularização de neurotransmissores.
- Sono regular: o sono restaura o mecanismo do cérebro que controla as emoções, abaixando a reatividade emocional e fisiológica.
- Prática de exercícios físicos: os exercícios físicos contribuem para maior produção de endorfina e regularizam os níveis de adrenalina e serotonina.
Efeitos que a ansiedade pode causar a longo prazo
Além dos sintomas presentes durante a crise de ansiedade, essa condição pode trazer problemas futuros como dermatite atópica emocional, doenças cardiovasculares, burnout, entre outros.
Os efeitos a longo prazo evidenciam ainda mais a necessidade de procurar ajuda profissional em caso de ansiedade e outras condições psíquicas. Por isso, na presença de sinais da doença, procure um médico especializado.
Confira também em nosso blog o artigo “Dor e depressão: compreenda a relação e descubra como melhorar”.
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