A neuralgia do trigêmeo, também conhecida como nevralgia do trigêmeo, provoca uma dor extremamente forte que dura segundos, e então desaparece.
As crises de dores são descritas pelos pacientes mesmo que os episódios tenham ocorrido a anos atrás. Dentre dores violentas como cólica renal e infarto, a neuralgia do trigêmeo é considerada a mais violenta das dores crônicas.
Acompanhe o artigo para entender mais sobre essa condição.
Mas o que é neuralgia do trigêmeo?
Apesar do nome fazer alusão à gravidez, a neuralgia do trigêmeo não tem ligação alguma com gêmeos. Na verdade, a condição recebe este nome pois se distribui pela extensão do nervo do trigêmeo, um par de nervos cranianos, que possuem três ramos.
Os três ramos do nervo trigêmeo são: o ramo oftálmico, o ramo maxilar (acompanha o maxilar superior) e o ramo mandibular (acompanha o maxilar inferior ou a mandíbula) e a dor pode se estender pela região frontal da órbita ocular, parte do nariz, da região malar até parte do lábio superior e a região temporal, que passa do ouvido até a mandíbula ou maxilar inferior.
Por que acontece a neuralgia do trigêmeo?
Os nervos possuem uma capa de tecido adiposo chamada de bainha de mielina. A bainha de mielina, em um processo degenerativo, se desgasta ao longo dos anos e, por isso, a condição acomete mais idosos.
Podemos comparar a causa da neuralgia do trigêmeo com um fio que perdeu a capa isolante, e então, sofre com uma descarga elétrica.
Após a perda da bainha de mielina, o paciente sofre descargas elétricas, sentindo dores semelhantes a agulhadas em um dos três territórios faciais por onde passa o nervo.
As causas da neuralgia do trigêmeo ainda são desconhecidas. O que a medicina já sabe hoje em dia?
A causa essencial desta condição é desconhecida, entretanto, algumas situações que podem provocar são:
- Tumores benignos;
- Meningiomas;
- Neurinomas do nervo trigêmeo.
Confira neste artigo sobre o famoso ‘’check-up’’.
É possível tratar?
Defende-se que o tratamento comece de forma simples, ou seja, com uso de medicamentos, inicialmente em pequenas doses e, se necessário, aumentá-las progressivamente.
Entretanto, o tratamento cirúrgico pode ser necessário quando:
- O paciente não tolera o remédio;
- Ocorra desenvolvimento de alergia da medicação;
- Não obteve resultados efetivos mesmo depois de atingir a dose limite.
As técnicas cirúrgicas podem variar entre simples, realizadas no próprio consultório com anestesia local, até cirurgias mais complexas, onde é necessário abrir a base do crânio para verificar se o nervo do trigêmeo está comprimindo algum vaso. Pacientes mais jovens, normalmente, recebem a indicação deste tratamento.
Em casos de existir um fator orgânico causador, o exame neurológico pode revelar as alterações. Por isso, sob qualquer sintoma de alteração patológica, entre em contato com um médico neurologista especializado.
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